Expressões do Dadaísmo


PINTURA NO DADAÍSMO

O dadaísta apresentava uma forma de pintura que despertou grandes mistérios na história da arte do século XX. Direcionados por uma anarquia instintiva e um forte nihilismo, não hesitaram em anular as formas, técnicas e temas da pintura, tal como tinham sido entendidos até aquele momento.
Suas artes representavam uma característica mais poética do que mecânica, cuja função era totalmente desconhecida.
Para intricar ainda mais sua análise, os títulos escolhidos não obtinham qualquer relação com o objeto central do quadro. Através dessas contradições, os pintores expressavam sua repulsa em relação à sociedade, que com a mecanização estava causando a destruição do mundo.
 
ESCULTURA NO DADAÍSMO 

A escultura dadaísta nasceu sob a influência de um forte espírito iconoclasta. Uma vez suprimidos todos os valores estéticos adquiridos e conservados até o momento pelas academias, os dadaístas se dedicaram por completo à experimentação, improvisação e desordem.
Um marco dos escândalos na cultura dadaísta foi o urinol que o artista francês ousou a apresentar no Salão dos Independentes, concorrendo com as obras de outros escultores. Seu objetivo foi demonstrar até que ponto o método particular do artista podia transformar qualquer objeto em obra de arte.
Como também na pintura, os antimecanismos como máquinas construídas com os elementos mais extravagante eram expostos com o objetivo de  desconcertar e provocar o público. Os críticos não foram muito tolerantes com essas obras, que não conseguiam compreender nem classificar.

FOTOGRAFIA E CINEMA DADAÍSTA

Os dadaístas foram os primogenitos a reunir o cinema e a fotografia à sua expressão plástica. Executaram isso de uma maneira totalmente experimental e guiado por uma espontaneidade inata, que resultou em um cinema completamente abstrato e absurdo. Podemos citar como exemplos o diretor Hans Richter e a fotografia experimental de Man Ray e seus seguidores ao inventar a técnica do raiograma, que consistia em tirar a fotografia sem a câmara fotográfica, ou seja, colocando o objeto perto de um filme altamente sensível e diante de uma fonte de luz. Apesar de seu caráter totalmente experimental, as obras assim concebidas conseguiram manter-se no topo da modernidade período suficiente para passar a fazer parte dos anais da história da fotografia e do cinema artísticos.