Expressões do Surrealismo

ARTES PLÁSTICAS NO SURREALISMO



Através da pintura as idéias do surrealismo foram mais bem expressadas. Através da tela e das tintas, os artistas plásticos colocam suas emoções, seu inconsciente e representavam o mundo concreto.
O movimento artístico dividiu-se em duas correntes. A primeira, representada por Salvador Dalí, que trabalha com a distorção e justaposição de imagens conhecidas. Sua obra mais conhecida neste estilo é A Persistência da Memória. Nesta obra, aparecem relógios desenhados de tal forma que parecem estar derretendo.
Os artistas da segunda corrente libertam a mente e dão vazão ao inconsciente, sem nenhum controle da razão. Joan Miró e Max Ernst representam muito bem esta corrente. As telas saem com formas curvas, linhas fluidas e com muitas cores.

LITERATURA NO SURREALISMO



Os escritores do surrealismo recusaram o romance e a poesia em estilos tradicionais que representavam os valores sociais da burguesia. As poesias e textos deste movimento são marcados pela livre agremiação de idéias, frases construidas com palavras recortadas de revistas e jornais e muitas imagens e idéias do inconsciente. O poeta Paul Éluard, autor de Capital da Dor e André Breton, autor de O Amor Louco, Nadja e Os Vasos Comunicantes, são representantes da literatura surrealista.

CINEMA NO SURREALISMO

Os cineastas surrealistas romperam com o tradicionalismo cinematográfico. Manifestam um desinteresse com o enredo e com a história do filme. Os ideais da burguesia são combatidos e os desejos não racionais afloram. Dois filmes que representam bem esse gênero do cinema são Um Cão Andaluz (1928) e L'Âge D'Or (1930) de Luiz Bruñuel em sociedade com Salvador Dalí. 

TEATRO SURREALISTA

O Antonin Artau (dramaturgo francês) é o maior representante do surrealismo no teatro, através de seu teatro da crueldade. Procurava em suas peças teatrais, libertas o espectador das regras impostas pela civilização e assim despertar o inconsciente da platéia. Utilizava a técnica de unir palco e platéia, durante a realização das peças. No livro O Teatro e seu duplo, Arnaud demonstra sua teoria. Nas Décadas de 1940 e 1950, os princípios do surrealismo influenciaram o teatro do absurdo.